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terça-feira, 14 de abril de 2015

Levanta esse astral, amigo(a)!


Tumblr.

É comum nos dias de hoje saber de pessoas que estão mal, com depressão profunda ou doentes por causa do stress que o cotidiano propicia. Alguns acabam se tratando ou ouvindo pessoas que ajudam muito através de mão amiga, de carinho e apoio sempre presentes. Outros se afundam, não permitem ajuda ou não querem aceitar que existe tratamento para as feridas psicológicas.

Em estudo realizado na Universidade Johns Hopkins (EUA), as pessoas que apresentavam sinais de depressão demonstraram risco de desenvolver câncer 69% maior que os colegas mais alegres. “Com o tempo, a depressão pode interromper a produção de hormônios envolvidos na regulação do ciclo de crescimento celular e levar ao câncer”, afirma Alden Gross, autor da pesquisa.
Talvez o excesso de confiança de alguns leve ao quadro de depressão profunda, quando não conseguem alcançar uma meta, por isso é importante também aceitar o fracasso, já que ele é uma das possibilidades em nossas vidas.

Alguns psicólogos afirmam que uma pessoa pessimista tem mais chance a um ataque cardíaco do que pessoas mais positivas, portanto não precisamos ser um eterno otimista, mesmo porque os dias atuais não permitem, mas podemos desenvolver otimismo aos poucos, observando o que é de mais importante para nossas vidas e visualizar, projetando o que gostaríamos de bom para uma meta futura.

Tirar uma semana de férias, por exemplo, é o que farei para desanuviar um pouco as tensões dos últimos dias, tão cheio de acontecimentos nebulosos, tristes, onde quase nada podemos fazer, a não ser lamentar as dores por tantos que sofrem.




Uma coisa é trabalhar duro para assumir e limpar nossos detritos emocionais. Se não o fizermos, as feridas nos comem vivos. Devemos reconhecer a nossa condição de vítima e trabalhar através das nossas memórias, de modo que elas não continuem a nos atormentar. Mas outra coisa é fazer de nossas feridas nossa identidade. Eu conheço muitos que fazem isto - escondem-se em seu processo terapêutico, adiando a sua felicidade até que eles resolvam "mais um problema", perpetuamente se concentrando no que está faltando em suas vidas, enquanto ignoram a beleza diante deles. Quando nos apegamos a nossas feridas, quando as vestimos como um hábito, nós as impedimos de atravessar até a possibilidade de transformação que reside em seu núcleo. Na jornada de cura, é sempre bom se perguntar: Eu estou curando minhas feridas, ou me apegando a elas? Estou abrindo mão ou retendo? Estou empenhado(a) em curar meu caminho em direção a uma nova maneira de ser, ou estou simplesmente me escondendo no meu processo? A terapia não é um lugar para se esconder de felicidade. É um lugar para limpar os obstáculos para a felicidade. É um lugar para tornar-se vivo.
___ Jeff Brown
(psicólogo especializado e credenciado em psicologia cognitivo comportamental, professor e investigador na Harvard Medical School e Psicólogo Clínico no McLean Hospital. É o autor do livro The Competitive Edge. Reside e trabalha em Boston.)









10 comentários:

chica disse...

Cada vez mais vemos pessoas tristes, desanimadas e estressadas... E fazer uma pausa é um bom caminho pra reenergizar-se! Boa sorte! beijos, obrigadão pelos carinhos, chica

Ana Paula disse...

Beth tenha uma excelente semana!
Saber enxergar cada pequena coisa boa no seu dia a dia, essa é uma prática que procuro adotar.
E muitas vezes é inevitável que nos cheguem nuvens carregadas. Mas aí é fazer como você: desanuviar!
beijo!

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Beht
Encontrar um meio terno, é o ideal, embora muito difícil. Boas férias, curta bastante.
Bjux

Lulú disse...

Olá Beth
Coincidência, minha postagem de hoje tem algo a ver com a sua. Temos mesmo que trabalhar nossas cabeças para trmos saude e paz de espírito.
Beijos
Maria Luiza (Lulú)

Maria Célia disse...

Oi Beth
É verdade, cada vez mais as pessoas estão estressadas e muitas vezes chegam a extremos, como é o caso da depressão.
O negócio é ir remando do jeito que dá, fazendo o nosso melhor.
Boas férias, descanse bastante.
Um beijo.

pensandoemfamilia disse...

Oi Beth
Há pessoas, que como avestruz, colocam a cabeça no buraco e não conseguem ver mais nada. O processo terapêutico só ajuda a quem quer ser ajudado.
bjs
Bom descanso

Calu Barros disse...

Assinalo com marca-texto cada uma das tuas tão bem colocadas observações, Betinha.Tenho-as como postura, há tempos, e me reenergizo através do olhar positivo para a vida, para as pequenas grandes coisas que nos rodeiam.
Uma pitada de "Pollyanismo" não faz mal.

Belas e prazerosas férias pra vc, amiga.
Bjkas,
Calu

Cristina Pavani disse...

Então, Alfazema, além da fundamental ajuda profissional, podemos acrescentar medidas simples: Caminhada, alimentação adequada (cuidado especial com os intestinos), helioterapia, banho com sal amargo, água saborizada com ervas tranquilizantes, sentar-se à calçada...

Um beijo otimista procê!

Toninho disse...

Muito bom este texto e reflexão sobre os fracassos das pessoas e que estamos sujeitos. O mundo atual é uma fabrica de pessoas fora do eixo e dai vem toda violência que assistimos. Ainda hoje falei um pouco sobre isso em minha postagem. Viver é preciso estar atento a estes processos que podem nos aniquilar. Uma mão amiga sempre se faz presente quando nos permitimos.
Valorizar a vida é o que mais precisa ser desenvolvido Beth,
Vamos sorrir das dificuldades e alimentar a esperança de uma nova manhã.
Uma boa semana querida amiga.
Abraços.
Bjs de paz nos seus dias.

Unknown disse...

Olá, Beth.
O mundo em que vivemos com tanta manifestação de desamor e violência que nos chega, se juntando às dificuldades vividas por muitos, com empregos precários ou mesmo a falta deles, que por si só, é razão mais que suficiente para insegurança e desgaste emocional, levam a um estado de "alerta" constante para a parte ruim da vida e, claro está, é necessário que se tenha uma resistência psicológica muito bem trabalhada para superar. Não é fácil para muitos.
Bjo amg